quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Há alguns anos atrás eu era um espermatozóide e vivia dentro de um saco. Eu era também um óvulo. Era duas partes dentro de dois seres diferentes.

Aí um dia os dois seres se uniram e eu virei uma coisinha só e passei a viver dentro de um só ser. Esse ser chama-se mamãe.

Lá eu cresci e vivi por um tempo, depois de 9 meses eu fui colocada pra fora. Também, já era hora de sair e conhecer outros mundos.

Não me lembro, mas imagino que seja um tanto quanto dolorido nascer, imagino porque eu quase morri quando fiz o caminho de saída.

Já tem bastante tempo que isso aconteceu, já fazem 26 anos.

E é estranho como o tempo passa rápido.

Eu ainda tenho a maioria dos cabelos pretos, porém alguns cabelinhos brancos já têm salpicado minha cabeça.

Eu já uso creme para retardar o aparecimento de rugas e linhas de expressão, porém é inevitável, um dia elas irão surgir.

É inevitável fugir do tempo, aliás, é impossível.

É impossível correr de algo que está à frente.

Ele sempre chegará primeiro. Mas isso não é triste não.

É simples. É nascer...viver...e morrer.

Acontece com todo mundo.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Aprender a ficar calada, principalmente com pessoas que usam um "cala a boca" como maneira de expressar suas idéias.

Com certo tipo de pessoa o melhor a se dizer é não dizer nada.
O que é novo, logo se torna velho.

O que é novidade, logo se torna o mesmo.

Nada muda, só parece que mudou.

Como disse Drummond: Eta vida besta, meu Deus!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Uma rede.

Quarta-feira fui assistir Avatar, o filme é incrível tanto os efeitos especiais quanto a história.

Antes de ver o filme li críticas dizendo que a história seria clichê, porém concordo em parte, mas não da mesma forma, somente concordo com a palavra, o que seria clichê ali, para esses "críticos" é a história de amor entre o mocinho humano e a mocinha Na'vi, na verdade, o amor é um tanto quanto clichê, porém não é bobo, é bom. E a história entre os dois é bem Romeu e Julieta, mas com um final feliz. Gostei, é emocionante, assim como todo o filme.

Mas o que mais me chamou a atenção é a forma como colocaram "deus" no filme. Deus ali é a energia que provém da interligação de todos os seres. Vivem numa rede. O que se faz para um ser se faz para eles mesmos.

Eu acredito nisso, Deus é energia, é a energia que provém de todos os seres que vivem no Universo. O que eu faço para um ser aqui na Terra pode repercurtir em um outro ser que vive a anos luz de daqui.

Tudo está ligado.

Porém, para conseguir visualizar esta rede é preciso pensar amplo, se se pensar limitadamente, não é possível nem enxergar a rede que se forma na Terra, quanto mais a rede universal.

Esta rede é infinita, é cícilica, é como uma bacia cheia de água, movimente a água, ondas se formarão, elas baterão na borda da bacia e voltará para o centro, no centro a onda bate em si mesma e volta novamente para a borda.

Se eu faço alguma coisa para um ser aqui, em algum momento da minha existência eu sentirei o que foi feito (existência aqui é amplo, não é só minha vida carnal e terrestre), seja algo bom ou ruim, essa onda vai, porém ela voltará.

É bom estarmos atentos aos nossos atos e ao que nos acontece.

Coinscidências não existem, é fácil atribuir os acontecimentos ao acaso, assim não precisamos viver com o peso da responsabilidade.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Tenho estado com preguiça de postar aqui, assim como preguiça de muitas coisas e isso inclui pessoas também.

Elvis.


É uma calopsita, não é um periquito.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cada pai tem o filho que merece.

domingo, 22 de novembro de 2009


Eu já disse que tô gostando muito de aprender a Dança do Ventre.

Ontem, além de alguns movimentos básico, Kelly nos ensinou uma parte da coreografia da música La tortura.

É muito bom ver o meu corpo se movimentar dessa forma, mesmo que às vezes eu me sinta como um bonecão de posto, sem ritmo, mas é questão de educar o corpo.

É bom ouvir a música de uma forma diferente, ouvir cada detalhe, até os mais sutis que muitas vezes eu não os ouço.

Fazer o corpo se mexer ao ritmo da música como se ele fosse parte dela.

A dança e o corpo se fundem, não dá pra saber onde começa um e onde termina o outro, são um só.

sábado, 21 de novembro de 2009

Hoje é sábado, dia da minha aula de dança do ventre.

Depois da aula eu terei prova da pós graduação. Mas tá tudo bem, só de ter dança do ventre antes, eu já me animo!

Então, uma música pra entrar no clima.


Perfeito estes dois juntos